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O trio Il Volo faz turnê pelo Brasil e leva o canto lírico aos jovens da geração Gaga

Os cantores Gianluca Ginoble, de 18 anos, Piero Barone, de 20, e Ignazio Boschetto Bis, de 19, parecem à primeira vista os Jonas Brothers italianos. À segunda vista também. Eles estavam nesta segunda-feira (4) em um hotel paulistano para divulgar sua turnê. Dezenas de fãs esperavam os três no lobby, para obter autógrafos. Os três são divertidos, se vestem na moda urbana e são avessos a formalidades. Mas basta ouvi-los cantar para que a impressão se dissolva rapidamente na terceira impressão. Eles formam o trio Il Volo, o trio de sucesso mundial especializado em canções românticas e no repertório lírico italiano. Já venderam 2 milhões de CDs e percorreram os palcos de todos os continentes.

Il Volo faz agora a primeira turnê pelo Brasil e divulgam o terceiro álbum de uma carreira de quatro anos, intitulado We are love. Começam hoje pelo Rio de Janeiro (05/11) e seguem para Curitiba (08/11), Porto Alegre (09/11) e São Paulo (06/11, 11/11, 12/11 e 13/11). “No ano passado, estivemos aqui para dois shows em São Paulo”, diz Piero a Época. “Foi tanto sucesso que vamos agora partir pelo Brasil. Estamos felizes porque conquistamos o público jovem do mundo todo.” O barítono Gianluca é o mais tagarela. “Somos muito novos, tanto que nossos pais nos acompanham nas turnês”, diz. “Mas fizemos algo que nossa contemporânea Lady Gaga não conseguiu. Nem Lady Gaga conseguiu fazer o que fizemos. Levamos nossa geração ao teatro para ouvir... ópera!” Mas a maior façanha de Il Volo é, segundo o tenor Ignazio, reunir em grandes teatros não só os adolescente que formam o grosso de seus fãs, mas a família inteira. “Mas não somos cantores italianos que cantam para a colônia italiana espalhada pelo mundo”, diz Ignazio. “Cantamos para todo tipo de público. Essa universalidade conquistamos com qualidade.” Piero afirma que a música operística é eterna e tende a unir as gerações: “Em vinte anos, ela continuará a ser cultuada. Duvido que muitos astros do pop terão a mesma sorte.”

>> O Brasil é sertanejo Dos três, só Piero tem certeza de que quer conduzir a carreira aos palcos de ópera. “Minha formação é operística, sempre ouvi ópera em casa e acho que tenho a contribuir como tenor spinto lirico ligeiro”, afirma Piero. Ele e Ignazio estudaram com o mesmo professor, mas Ignazio tem dúvidas sobre o futuro. Gianluca diz que não teve formação erudita e que gosta de interpretar tanto canções de Frank Sinatra como árias de ópera. “Eu não quero cantar ópera como faz o Andrea Bocelli, que canta mal quando tenta cantar ópera.” Gianluca não é otimista quanto ao futuro da ópera. “Tenho dúvida se em trinta anos ainda haverá público para a música clássica”, diz. “Mas tentamos mostrar aos jovens que as grandes canções são eternas. E creio que estamos conseguindo.” É isso que significa o termo Il Volo, “o voo”, diz Piero: “É voar com a voz, algo que só o bel canto pode oferecer. Voar na melodia e voar pelo mundo inteiro – é o nosso lema.”

>> Luís Antônio Giron: Beliebers ou bestalhões? Os três dizem que preferem shows às gravações. “O calor do público, os gritos das fãs, tudo nos dá uma enorme energia quando estamos no palco”, diz Gianluca. “Não trocamos os shows pelas gravações, embora os álbuns sejam responsáveis por nossa projeção”. Segundo Piero, a seleção do repertório para shows e discos resulta da reunião deles com os empresários do grupo. “Nossa intenção é fazer um programa com canções eternas”, diz Piero. A rotina das turnês não cansa, afirmam. “Contamos com o apoio e o amor de nossas famílias”, diz Ignazio. “E é essa energia positiva que desejamos levar ao público.” A rotina dos três músicos é baseada em ensaios rápidos e vocalizes. “A técnica vocal é importante para projetar a voz ás multidões”, afirma Ignazio enquanto começa cantar “O sole mio”. Mas, segundo Piero, o maior segredo para manter a voz intacta e brilhante é um só: “Dormir. O cantor a não deve beber gelado e se alimentar direito. Uma taça de vinho aqui e ali não faz mal. Mas ele precisa dormir muito.” Eles querem que o Brasil se torne um mercado consumidor fiel a seus discos e espetáculos. Tanto que, para o próximo álbum, pretendem gravar pelo menos uma faixa em português. “Talvez algo do Toquinho, talvez ‘Garota de Ipanema’”, diz Gianluca, cantando a canção em bom português. “Adoramos a música popular brasileira.” Pena, diz Ignazio, que ela seja mal conhecida na Itália. “Toquinho é uma exceção”, afirma.

FONTE:

http://epoca.globo.com/vida/noticia/2013/11/nem-blady-gagab-conseguiu-fazer-o-que-fizemos.html

LUÍS ANTÔNIO GIRON

05/11/2013 13h55 - Atualizado em 06/11/2013 21h34

Editado por Andreia Ap. Batista - FC IL VOLO BRASIL


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